quinta-feira, 20 de junho de 2013

Big 5


                                        Tiago    Francisco   Vitor          Filipe      Miguel



O grande chefe MM pantera negra engendrou-nos como tottem's , os  5 mais temidos e dificeis de caçar pelo homem,

"e olhem que cada um deles será necessário a seu tempo, quer o espírito de união dos búfalos como a esperteza do leopardo ou a solidez do elefante, a liderança do leão ou a força do rinoceronte."

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Peddy Paper

Foi uma das nossas pequenas angariações este peddy-papper, esperávamos mais participantes visto que tivemos uma semana muito atarefada com a preparação desta, ao mesmo tempo foi um sinal que nem sempre corre tudo como especulamos e só temos de continuar a trabalhar para o nosso projecto!

Agradecemos desde já aos participantes que foram (5 estrelas!)  e ao resto do clã que nos tem dado uma grande mãozinha! Ficam aqui algumas fotografias!



                         As magnificas vistas sintrenses por onde as nossas equipas passaram


                                                              O nosso ultimo posto



                                          A hora do almoço e o pai Monteiro a chatear-se porque
                                                          o café que nunca mais vinha






                                     Finalizado o peddy-paper aproveitámos o solinho para reunirmos




O grande chefe do projecto Moçamborta, Miguel Matias

terça-feira, 16 de abril de 2013



Mealheiros, porta-utensilios, vasos e muito mais, tudo feito em bambu! São peças únicas feitas por nós e com muita dedicação e carinho. Ainda só temos meia dúzia mas quem quiser um é só pedir! Pode fazer a sua reserva para o nosso mail!

A primeira grande angariação de fundos !


terça-feira, 26 de março de 2013

Sucessor do actual presidente de Moçambique Armando Guebuza


 

Ser ou não ser... eis a questão




Sucessão de armando guebuza.



Três figuras que estão na primeira linha de sucessão do actual presidente: Verónica Macamo, Margarida Talapa e José Pacheco. Mas nenhuma das três figuras assume desejo de avançar. Verónica Macamo chegou mesmo a dizer que ”não há essa hipótese”.

A Presidente da Assembleia da República (AR),  Verónica Macamo, refuta a ideia de que faça parte da restrita lista de candidatos a candidatos da Frelimo nas próximas eleições presidenciais.

Confrontada pelo “O País”, à margem da segunda sessão ordinária do Comité Central da Frelimo que terminou este domingo na Matola, província de Maputo, Verónica Macamo disse que não faz parte da sua agenda ser candidata da Frelimo às presidenciais de 2014.

“Nunca pensei nisso. Acho que a Frelimo tem uma coisa que nós chamamos de voluntariedade e consulta prévia. Portanto, aí serei chamada a opinar e como não é meu sonho não há essa hipótese”.

Verónica Macamo defendeu ainda que o tempo ainda é suficiente para os “camaradas” tomarem decisões sobre o seu candidato sem pressões.

Que se escolha uma figura que vai de verdade preocupar-se com o futuro de Mocambique e the melhoria the vida das populacões e nao somente para atrair investimentos macabros para seu benefício pessoal. O País precisa de um visionário em desenvolvimento estratégico e nao de um business man. É preciso dar espaco aos pequenos empresários com investimentos localizados e deixar de criar barreiras políticas em aqueles que na verdade promovem a mao de obra familiar nas zonas desfavorecidas.

domingo, 17 de março de 2013

Os lenhadores



Na nossa missão em Nacuxa, uma das mais importantes tarefas (como já devem saber), é a construção de um parque infantil para todo o povo jovem. 
E, para que tudo corra bem, temos que treinar essas construções cá em Sintra. Por isso, aproveitámos este Domingo (com a autorização da Câmara de Sintra claro) para apanhar a bela da acácia na nossa bonita serra.







                                                                  Eis os lenhadores


quinta-feira, 14 de março de 2013

Formação da FEC - Fátima




Paralelamente à formação que cada Entidade de Voluntariado Missionário promove (no nosso caso, a GMM), a FEC e os Institutos Missionários Ad Gentes propõem um programa de formação comum e transversal, aberto à participação de todas as Entidades.
Nós Escuteiros da missão Moçamborta já participámos nas duas primeiras sessões e como não podia deixar de ser dia 9 e 10 de Março estariamos na Casa de Retiros dos Capuchinho em Fátima

1ª Sessão: “Voluntariado Missionário e Espiritualidade”
                  24 e 25 de Novembro 2012 - Casa de Saúde do Telhal (Sintra - Lisboa)

2ª Sessão:
“Cooperação para o Desenvolvimento”
                  12 e 13 de Janeiro 2013 - Seminário do Verbo Divino (Fátima)

3ª Sessão: “Missão, culturas e religiões”
                  9 e 10 de Março de 2013 - Casa de Retiros dos Capuchinhos (Fátima)
            






Nesta formação os temas abordados foram Missão e Envangelização, a Inculturação e o Diálogo Inter-Religioso


                                         Sábado à noite como não podia deixar de ser, tivemos
                                                      um testemunho missionário dos Leigos





E no Domingo de manhã falámos sobre o diálogo inter-religioso, o caso do Islão





Em baixo, podem guardar e refletir alguns dos temas mencionados


 Se quiser em melhor qualidade, contacte-nos


terça-feira, 5 de março de 2013

Cheias em Moçambique

Neste site podemos ver um pequeno testemunho de um membro da UNICEF (Kristine) sobre as cheias que tem ocorrido ultimamente em Moçambique



http://www.saudeevida.org/gaza-emergency-a-snapshot-from-the-field/?goback=.gde_1225947_member_218724438

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Fundo Francisco Sousa Dias


O Fundo Francisco Sousa Dias, criado pela Junta Central do CNE ( Corpo Nacional de Escutas) em Setembro de 2008, visa apoiar projectos de actividade internacional, de carácter inovador, promovidos pelo nível local do CNE. Esta oportunidade de financiamento para os Agrupamentos é também uma oportunidade de exigência e de aumento da qualidade dos Projectos Internacionais preparados e realizados pelos Agrupamentos, pois para que um projecto internacional seja seleccionado é necessário cumprir com um conjunto de exigentes critérios. Assim trata-se de um instrumento financeiro de apoio ao desenvolvimento de Projectos Internacionais desenvolvidos ao nível local, que no presente ano escutista prevê distribuir € 15.000 por um máximo de seis projectos.

Eis o regulamento para 2013: http://www.internacional.cne-escutismo.pt/LinkClick.aspx?fileticket=KjBOwM6ckBw%3d&tabid=2338&mid=3791

Testemunho missão retirado do Grupo Missão Mundo





 "Mártir Cipriano"



"A chegada às 12:13h ao Instituto Agro-Pecuário "Mártir Cipriano", Nacuxa - Mossuril, no distrito de Nacala, no norte de Moçambique aconteceu no passado dia 8. A vontade de chegar ali era imensa, apenas comparável ao espaço geográfico de Moçambique, país que nos acolheu durante um mês de Agosto. Deixámos para trás Maputo, Manjacaze, Maxixe, Murraça, que nos acolheram de alma e coração, só possível pelo coração de Maria, na presença das pessoas que nos foram acolhendo. A ânsia de chegar ao destino foi interrompida pela avaria do carro, após a passagem pela nova ponte que se estendeu para passarmos o rio Zambeze, que separa o norte e o sul do país, abrangendo duas províncias que partilham os vales deste rio: Sofala (Caia), situada a sul do rio e Zambézia, a norte. À medida que o camião do Sr. Nino nos rebocava para Nicoadala, íamos ficando como a menina Isabelinha - mais leves e pequeninas para podermos voar, refreando o ímpeto de controle sobre tudo - do caminho, do tempo de chegada à missão, dos objectivos traçados, inclusive o controle sobre o próprio carro. Fomos despindo o estatuto de observadoras e vestindo o de observadas pelos olhos curiosos e atentos que seguiam o nosso movimento lento e dependente, ao longo do caminho. Era o camião que nos conduzia, éramos apenas instrumento do Senhor, era ele que nos guiava!, uma sensação de que o senhor caminhava connosco, e também todas as Irmãs, e o povo que caminhava ao longo das estradas, e as pessoas que nos ajudaram em todas as situações juntaram-se a nós e viajaram connosco no nosso coração. Foi uma das presença mais fortes que vivenciamos em toda a viagem. As noites em Quelimane eram longas, pelos barulhos dos animais, uma verdadeira sinfonia - os galos, as "tôu fraca, tôu fraca", os pernilonga. O pulsar da natureza e os rituais das idas à oficina mantinham a cadência do despertar do dia bem cedinho. No dia 7 acordámos com os olhos fitados em Deus, cada uma fez a sua oração, lado a lado, sem palavras, pois sabíamos que o Sr. Kinkas estaria a fazer o primeiro teste ao doente após a cirurgia profunda. Seria hoje a partida? Sim regressámos ao caminho, pelas montanhas, e com o testemunho do povo que continua a caminhar sem parar, parecíamos um homem sem esperança que ao retomar da esperança, retornou ao caminho da missão. A viagem até à missão de Nacuxa foi Providencial e a avaria do carro também, pois foi o tempo que precisávamos para fortalecer o sentido da missão e de união entre nós - a Tassy, a Rita e a Sílvia, Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres; a Carol, leiga consagrada da Aliança de Misericórdia Imaculada do Espírito Santo; e a Ana Margarida, leiga do Grupo Missão Mundo, pessoas de três grupos diferentes. Aquele tempo foi dedicado a escutar os apelos, a rezar os desafios e a visitar o nosso doente (o carro). Nessa noite ficámos na casa das Irmãs Mercedárias, em Alto Muloque, percebi que continuávamos a entrar ainda mais fundo nas próprias fronteiras interiores, para podermos voar mais alto. Chegámos entre o rápido cair do dia e o levantar da noite escura, onde não estavam à nossa espera, mas os braços abertos do acolhimento e a partilha do pedaço de pão encheram a alma, o testemunho da simplicidade de vida daquelas duas Irmãs é qualquer coisa que jamais esquecerei. Saímos às 5h da casa das Irmãs com o cansaço das pernas entorpecidas, poucas palavras. Não havia meio de chegar ao destino. Passámos a barragem de Nacala, mas nunca mais chegava a indicação do desvio para Nacuxa.

Finalmente, uma estrada de terra batida levou-nos durante 15Km até à Terra Prometida. Ali as famílias povoam os caminhos, entre as casas circulares de matope com chapéus de palha e as sombras das mangueiras, as crianças espreitam e desaparecem no caminho, algumas acenam timidamente a sorrir, outras fogem com medo. O povo Macua descansa debaixo das sombras das árvores, como se sempre estivesse estado ali à nossa espera para nos acolher. Começo a sentir que estou a chegar a casa, ao pé da minha família, que sempre lá está de braços abertos para aquele abraço, uma sensação muito forte que é abençoada pela chuva do céu. A missão do Mártir Cipriano é um pequeno mundo à volta de muitos mundos e onde a vida das emoções do grupo capulana se foi transformando cada dia mais e mais até chegar ao silêncio. O Cipriano era um jovem catequista que foi morto há 25 anos, mártir da caridade que foi capaz de dar a vida pelo outro, uma verdadeira testemunha de coragem. A missão de Nacuxa é um centro comunitário com diversas valências. Um Instituto Técnico-profissional que prepara cerca de 390 técnicos agrícolas, entre o 8.º e o 12.º ano, e que inclui área administrativa, salas de estudo, dois laboratórios de química, uma sala de informática e uma biblioteca. Um Lar masculino, que acolhe internamente cerca de 160 rapazes; e um Lar feminino, que alberga cerca de 70 raparigas. Uma Escola Primária Completa para os mais pequenos, cerca de 1000 crianças e o Centro de Saúde. À missão reportam 16 comunidades cristãs, que para as imaginar pode servir a imagem das Comunidades de S. Paulo. Esta missão é da responsabilidade dos Padres Vicentinos, na figura do Pe. Eugénio e do casal missionário, a Mirta, da Bolívia, e o Manolo, de Espanha. No mês de Agosto a missão conta também com a presença de duas leigas espanholas e agora nós - Grupo da "Capulana" - duas portuguesas, duas moçambicanas e uma brasileira.

No dia da chegada visitámos a zona das machambas (hortas), onde as plantações de milho de regadio são a grande inovação por estes lados. Ao segundo dia apresentámo-nos àquele povo macua, durante a missa de domingo da comunidade de Nacuxa, que não há palavras para a descrever a magia do som, a alegria dos rostos por estarmos aqui; o olhar atento como o das crianças e os silêncios da escuta curiosa. A primeira pergunta que os jovens da missão nos fizeram foi: vieram para sempre? As actividades do terceiro dia foram repartidas entre a presença na escola e junto dos professores e a visita ao Bispo, o D. Granjane, em Nacala.

No quarto dia, encaminhámo-nos para o Centro de Saúde da Missão, projecto financiado pelo município de Andaluzia, em Espanha, para reunir com os técnicos de saúde. Ali nascem cerca de quatro crianças por dia e morrem cerca de duas por semana. As condições do local!, pois não dá para descrever o que quase não existe. As mulheres são um colosso, pois têm os seus filhos sem qualquer alívio de dor, conta a sorte do momento e a fé que tudo vai correr bem. O hospital mais perto fica distante e não existe ambulância. As disparidades dos meios e dos recursos entre África e a Europa fizeram sentir-se mais fortes entre aquelas paredes, no olhar da jovem mãe, que dava à luz o seu primeiro filho entre o medo, a carência, a ausência de esperança para a sua própria vida e a do seu filho. Senti-me ridícula no meio de toda a disparidade ao pensar no meu saquinho de medicamentos guardado no fundo da mala, para as alergias, para as picadas de mosquito, para a constipação. O povo macua é tímido no olhar e nos gestos, quase que a pedir perdão por existir, baixando os olhos quando passam por nós, ao mesmo tempo quanta dignidade no caminhar, quanta dignidade! Uma pureza a todos os níveis...se tivesse que eleger uma palavra para esta terra seria a fertilidade de tudo: de afectos, de crianças, da terra, das mulheres, de tempo, de espaço, de fome, de disparidades, de paradoxos. Tinha imaginado muita coisa e até sabia que havia fome, andavam descalços, não havia muitos meios, mas ao viver este tempo neste local tudo ganhou outro sentido. Chegou também o dia de visitar as comunidades Cristãs. Comunidade de Munlan - Sta. Filomena, bem próxima do centro de Nacuxa, mas ao mesmo tempo isolada e excluída no meio do povo muçulmano. Conta com a presença de cerca de 35 pessoas muito jovens, distribuídas por 6/7 casas, em famílias de 5/6 pessoas. Comunidade de Nacuxupa - S. Paulo, receberam-nos cerca de 11 pessoas, na sua maioria homens, apenas duas mulheres. Comunidade de Malassa, toda a aldeia parou para nos receber ao som de cânticos e de alegria. Esta família alargada é constituída na sua maioria por vientes muito jovens, migrantes ou estrangeiros, como lhes chamam. Na comunidade de Nauripé, receberam-nos as famílias, homens e mulheres apresentaram-se, um a um, onde a presença de mais velhos se fez sentir de alguma forma, finalmente encontrei alguns idosos, que procurei ao longo da viagem até Nacala, mas que ainda não tinha sentido a presença - as mamas e os papás, como dizem.

O acolhimento nas comunidades, a importância da nossa presença naqueles lugares é qualquer coisa que também ainda não consigo descrever. A festa, a música, os cânticos, a comida que preparam no meio da falta que lhes faz e o simples gesto quando dizem "fiquem para beber água connosco". Assim, como os jovens da missão de Nacuxa, também as pessoas das comunidades perguntavam por quanto tempo vão ficar? E quando percebiam que estávamos para conhecer, partilhar e sentir a forma como os poderemos servir, perguntavam: quando regressam? A dádiva da partilha e da presença das comunidades junto do Grupo Capulana, foi surgindo cada vez mais forte num caldeirão de emoções de alegria, impotência, de raiva, de amor, de gratidão, de... de....que começou lentamente a dar lugar ao silêncio e depois as lágrimas. Está a ser muito forte dentro de mim e entre toda a equipa. Primeiro desformatar de tudo, para depois absorver as dádivas recebidas, sinto que o tempo de vida vivida não será suficiente para digerir o que sinto. As comunicações são difíceis, mas sinto a vossa presença em todos os momentos, "estamos juntos" como diz o povo Macua.
Beijinhos         

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013




Estas fotografias foram-nos enviadas pelo Grupo Missão Mundo ao qual estamos associados e foram tiradas no Instituto Agro-Pecuário Mártir S. Cipriano em Nacuxa, Moçambique. Este é o local onde a nossa missão se vai realizar
























Este foi um mail que o nosso chefe nos enviou quando muitos dos nossos caminheiros sentiam que o projecto Moçamborta era muito ambicioso. E no fim estava uma frase que dizia:  "Lembra-te o impossivel é frequentemente o que não tentamos..."

A origem do Moçamborta


A origem deste projecto começou na noite de 21 de Janeiro de 2012..





  O caminheiros de Sintra do agrupamento 1134 estavam a acampar na Quinta do Saldanha  situada na majestosa vila de Sintra. E esse acampamento tinha como finalidade escrever a carta de clã





Esta carta é uma carta de intenções e acções feita em conjunto pelo clã, que deve focar as necessidades e sonhos de cada caminheiro, um compromisso por assim dizer.
Então o último ponto e o mais ambicioso foi precisamente o moçamborta!

Moçamborta que significa horta + Moçambique



Mas onde surgiu esse bichinho de uma horta em Moçambique?


Bem no principio do ano  2011-2012, a Irmã Graça, uma irmã muito querida e simpática, concedeu-nos este espaço com a finalidade de fazer uma horta , que foi a nossa escolha de serviço.


























                                     



Passo a passo, fomos desbravando, construimos uma vedação, limpámos um tanque antigo, sempre com a ajuda do mestre, como a Irmã Graça diz, o avô de um dos caminheiros, o senhor Jerónimo. Ensinou-nos a remexer a terra, como haviamos de introduzir as sementes na terra , e o quê que haviamos de plantar. A pouco e pouco essa porção de mato começou a tornar-se uma boa porção de horta!

E foi com esta porção de horta que no dia 21 de Janeiro surgiu a proposta de irmos mais além, cultivarmos os nossos saberes e vivências internacionalmente.